quarta-feira, 29 de julho de 2015

Agora

O bom da vida é que o que não fazemos hoje, podemos fazer amanhã; O bom da vida é que se não valorizamos hoje, podemos valorizar amanhã.
Eu faço isto. Tu fazes isto. Todos nós acabamos por fazer isto. Mas a verdade é que, sim, nós podemos deixar para amanhã, mas também é verdade que ninguém sabe o que se vai suceder dentro de 24 horas, por mais que planeei. Tudo pode mudar num estalar de dedos ou numa questão de segundos. E depois? Que adiantou deixar para depois? Para quê adiar um abraço? Um simples ‘’gosto de ti’’? Para quê adiar o que nos faz feliz? Porquê não desfrutar de tudo aquilo que nos dá prazer e que dá o real sentido da vida? O que interessa é sermos felizes. E se não dá para ser a tempo inteiro, que seja através de momentos. O que interessa é vivê-los! Não é isso que todos nós queremos?
Bom, eu quero! Ok, falar é fácil, o difícil é pôr em prática certas ações, mas relativamente aos dois aspetos iniciais que referi, o segundo eu não deixo para depois. Se quero abraçar, abraço. Se quero dizer o quanto gosto de alguém, eu digo, mil e uma vezes por dia se for preciso, mas digo! Valorizar ‘’alguém’’ é AGORA, quando essa pessoa está ao nosso lado, presente mesmo que não fisicamente.
É por isso que falo com o coração a maior parte das vezes em que eu e ele conversamos. Porque gosto dele AGORA! E é agora que o precisa de saber. É agora que quero ser feliz com ele; Que quero correr para os seus braços e lá ficar até que não dê mais; Que quero olhar nos seus olhos e fazer com que leia nos meus lábios o quanto é especial para mim; Que quero brindá-lo com o meu maior sorriso porque algo de maravilhoso me aconteceu e quero partilhar com ele; Que quero o seu ombro para me reconfortar porque algo correu menos bem; Que quero adormecer ao seu lado; Que quero acordar a meio da noite e ficar a olhar para ele enquanto dorme; Que quero acordar mais cedo e preparar-lhe o pequeno almoço para que, quando acorde lho possa levar; Que quero passear de mão dada com ele, não para mostrar que estamos juntos, mas para sentir que estamos juntos; Que quero jantar à luz das velas só com ele ou num cenário menos ‘’formal’’, almoçar ''comida de plástico'' no sofá. O que interessa é que ele seja a companhia; Quero ouvi-lo cantar até me desfazer em lágrimas; Que quero que me ajude a cozinhar; Que quero que olhe para mim e sorria de forma diferente da forma que sorri para os outros; Que quero assistir a filmes agarrada a ele; Que quero que fiquemos horas a conversar com ele deitado nas minhas pernas; Que quero uma lista infindável de momentos onde nós os dois somos as personagens principais do nosso próprio mundo.
É agora que quero mais que tudo, apaixonar-me ainda mais por te observar sem dares pela minha presença. É agora que quero uma vida ao teu lado.
Tudo isto... AGORA!




Pedro Chagas Freitas 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Momento Especial #2


 Este dia foi e é sem dúvida o meu #Momento 2!
Apresento-vos - para quem naturalmente não o conhece- o Filipe Delgado, detentor de uma das melhores vozes de Portugal na minha opinião.
Relembrar este dia provoca-me um misto de sensações. Foram breves minutos que pareceram segundos, mas que têm um valor enorme para mim. Foi uma tarde BASTANTE chuvosa, acreditem! Mas, em nenhum momento arredei pé, mesmo estando completamente desprovida de qualquer objeto que me abrigasse da chuva. O resultado? Bem, esse não foi o melhor. Saí de casa a sentir-me uma ‘’diva’’ e pouco depois de ter chegado ao local mais parecia que estava em casa e em pleno chuveiro.
Mas, afinal o que interessa é contar como tudo aconteceu não é? Como acabei de contar, estava a chover bastante e já depois de estar encharcada, fui ao encontro das pessoas que estavam comigo nesse dia, neste caso, parte da minha família. Assim que os encontrei, por ironia do destino, parou de chover. Então, tratei de me tornar de novo ‘’apresentável’’ perante a sociedade e é nesse momento que começo a ouvir esta grande voz a cantar e... Que dizer? Não pensei em mais nada. Desatei a correr para o sítio em que me encontrava antes e por entre a multidão que por ali andava espalhada, e qual a dificuldade? Conseguir de novo o meu lugar no meio de tanta gente ali presente. Óbvio que não consegui, mas felizmente fiquei de novo bem posicionada. O menos bom? Apenas assisti aos segundos finais da sua atuação. Que fiz de imediato? Um ‘’coração’’ com as mãos o mais alto que consegui na tentativa que ele conseguisse ver, mas isso não aconteceu. Qual a parte boa? Faltava ainda uma atuação. Permaneci lá à espera. Chegado o momento cantarolei esbanjando felicidade e terminei a bater palmas efusivamente! De novo ergui o ‘’coração’’ bem no alto e desta vez ele viu, sorriu e acenou e o facto de ter sido só para mim deixou-me num estado de pura euforia e que demorou algum tempo a ‘’abandonar-me’’. Como pensava ser a sua última atuação, á semelhança do que aconteceu no seguimento da primeira, desatei a correr até à saída do palco com a esperança de o encontrar e ‘’registar o momento’’. Foi um caminho longo. Não tanto no verdadeiro sentido da palavra, ainda que, não eram apenas ‘’três passos’’ até lá, mas ‘’longo’’ porque estava muita gente presente e por todo o lado e dessa forma o caminho parecia maior. Como se diz ‘’quanto mais depressa, mais devagar’’. Assim que cheguei não o encontrei. Esperei. Esperei. Nada dele. Como sou de ideias fixas, comecei a ‘’cercar’’ todas as saídas e todos os sítios por onde possivelmente poderia passar ou estar, na tentativa de o encontrar finalmente. Nada! Detesto a sensação de não conseguir alcançar um objetivo. Mas, heis que o oiço de novo em palco. Nesse momento percebi que não o encontrei porque ele não tinha saído das traseiras do palco. A parte boa de não estares na tua cidade é que noutra, à partida 99,9% das pessoas não te conhecem e podes correr, fazer tudo e mais alguma coisa que não te sentes envergonhada pois a probabilidade de as voltares a encontrar é mínima. Foi o que fiz. Mas, quando estava à procura de um lugar em frente a ele pensei que provavelmente não chegaria a tempo de o encontrar no fim da atuação e então, voltei para o sítio onde estava antes. A certa altura a minha cunhada desistiu de andar atrás de mim porque era quase impossível ela conseguir acompanhar-me. Por entre corridas a atuação terminou e eu não estava no local que devia estar. Aumentei a velocidade (risos). O momento da minha chegada coincidiu com a saída dele e assim que o avistei... Bem, imaginem aquelas cenas românticas, onde o fundo é um campo totalmente verde e as personagens correm lentamente para os braços uma da outra. Qual a diferença em relação ao cenário descrito? Foi tudo menos um momento romântico, aconteceu de modo bem rápido e se eu ia a correr ele ia tudo menos a fazer o mesmo, pois nem sabia que eu lhe ia cair literalmente nos braços. Sim, foi mesmo isso que aconteceu! Eu corri na sua direção e abracei-o de forma esmagadora. Deu para perceber que o apanhei completamente desprevenido. Foi um momento previsivelmente emocionante para mim. Deu para trocar umas palavras e para fotografar como tanto desejava. Curiosamente o momento da despedida foi o mais marcante. Se quando o encontrei fui eu que o abracei, naquele instante foi ele que me abraçou a mim. Relembro com o maior dos carinhos. Enquanto nos abraçávamos só lhe consegui dar os parabéns e ele agradeceu como era de esperar. Depois, cada um de nós seguiu o seu caminho. Como classificar esta tarde? Boa demais para ser verdade. MAS FOI!
Aqui está resumido (de forma muito alargada, eu sei, mas, não poderia ser de outra forma), um dos dias mais especiais que vivi até hoje. Não posso concluir sem antes contar que no dia seguinte lhe enviei mensagem através das redes sociais para de forma mais ‘’pacata’’ lhe falar de coração e também para lhe contar que a fui eu que o abracei daquela forma ‘’matadora’’ e que foi para mim que ele acenou quando me encontrava no público. O melhor? Ele lembrou, associou, reconheceu e agradeceu. Jamais esquecerei!



terça-feira, 7 de julho de 2015

'' A nossa amizade pode ter várias vírgulas, mas nunca um ponto final ''




Apresento-vos a minha gémea! 
Eu sei, não somos nada parecidas, mas essa é só a única diferença visível. Podemos não ser irmãs de sangue, mas somos de coração e já o somos à 5 anos. Meu Deus, 5 ANOS!!! É como se diz: parece que foi ontem. 
Temos diferença de dois anos de idade e ao longo destes anos fomos crescendo juntas e acho que o progresso não teria sido o mesmo se não estivessemos lado a lado. 
A nossa amizade é do mais verdadeiro que existe e como é raro hoje em dia ter amizades destas. Conhecemo-nos através de uma rede social, estivemos juntas apenas uma vez e estamos separadas por muitos quilómetros, no entanto estivemos e estamos presentes na vida uma da outra incondicionalmente, todos os dias e em todos os momentos. É das melhores pessoas que conheço! 
Confio a 1000% nela tudo o que é meu e acontece comigo. 
Nunca tivemos uma zanga. O que não quer dizer que não discordamos em alguns assuntos. Mas o facto é que não é o suficiente para nos chatearmos porque soubemos e continuamos a saber construir a nossa amizade da melhor forma. 
Passamos por duas fases: a que falamos dias seguidos e a que passamos dias sem falar. E se é frequente acabarem amizades por esta segunda fase, a nossa fica tudo menos prejudicada com ela. A nossa ligação é tão forte que podemos estar dias sem falar que nada se altera. E porquê? PORQUE nos momentos bons e sobretudo nos maus, pensamos logo em falar uma com a outra e só isso explica tudo! 
Esta rapariga tem um valor incalculável para mim e tudo farei para a ver bem e feliz.
E agora falo para ti: 
Obrigada por tudo! 
Obrigada por todas as palavras, pelo apoio em todos os momentos, por tudo aquilo que fizeste e fazes por mim. 
Sabes o que significas para mim e o quanto te quero presente na minha vida até ao fim. 
Nós sabemos o quanto a nossa amizade é grandiosa e das melhores que existe! 
Prometo que mesmo velhinhas continuaremos a falar de futebol e a defender cada uma o seu clube até ficarmos com vontade de nos espancar. Afinal foi um dos grandes motivos que nos tornou o que somos hoje, não foi? 

02/03/2010 

Te Quiero Hermanita ♡ 


quarta-feira, 1 de julho de 2015

You're My Favourite Thing

Era tudo tão mais fácil se estivesses aqui. Se eu estivesse aí.
Lutaria por ti todos os dias!
Mostraria como me fazes sentir... Como gosto de ti.
Demonstraria o porquê de ter a certeza de que és ''o tal''. Demonstraria o porquê de sentir isso como nunca antes senti. Demonstraria tanta coisa...
Provaria o quanto preciso de ti para me sentir a pessoa mais feliz e sortuda do mundo. Provaria que é possível gostar de alguém até ao fim dos dias.
Faria tudo para te mostrar o que sinto e o que quero, imagino e sonho para nós.
Há momentos complicados e tem sido difícil sentir tanta coisa e não conseguir exteriorizar e fazer chegar a ti. Já me passou pela cabeça seguir em frente, mas torna-se imediatamente mais doloroso de conseguir, pois por mais que me consiga ''desligar'' um tempo de ti e fazer um esforço para não pensar, não lembrar, não sentir, és tu que eu procuro ''nos outros'' e rapidamente me apercebo que não encontro. És tu que eu espero encontrar a cada passo que dou, que esteja onde estou, mesmo sabendo que não estás e que não te vou encontrar. Penso em ti ao acordar, penso em ti quase sempre até adormecer... Acontece tantas vezes querer-me ''distanciar'' do que me rodeia, fechar os olhos e ''viver'' o que com os olhos abertos não vivo e tu estás sempre presente.

What I feel for you is so intense and i'm stupidly in love with you.

Se as nossas vidas não forem ao lado uma da outra como ''uma só'', então eu desisto, mas não antes de fazer tudo o que o meu coração manda: lutar por ti até não dar mais.