segunda-feira, 20 de julho de 2015

Momento Especial #2


 Este dia foi e é sem dúvida o meu #Momento 2!
Apresento-vos - para quem naturalmente não o conhece- o Filipe Delgado, detentor de uma das melhores vozes de Portugal na minha opinião.
Relembrar este dia provoca-me um misto de sensações. Foram breves minutos que pareceram segundos, mas que têm um valor enorme para mim. Foi uma tarde BASTANTE chuvosa, acreditem! Mas, em nenhum momento arredei pé, mesmo estando completamente desprovida de qualquer objeto que me abrigasse da chuva. O resultado? Bem, esse não foi o melhor. Saí de casa a sentir-me uma ‘’diva’’ e pouco depois de ter chegado ao local mais parecia que estava em casa e em pleno chuveiro.
Mas, afinal o que interessa é contar como tudo aconteceu não é? Como acabei de contar, estava a chover bastante e já depois de estar encharcada, fui ao encontro das pessoas que estavam comigo nesse dia, neste caso, parte da minha família. Assim que os encontrei, por ironia do destino, parou de chover. Então, tratei de me tornar de novo ‘’apresentável’’ perante a sociedade e é nesse momento que começo a ouvir esta grande voz a cantar e... Que dizer? Não pensei em mais nada. Desatei a correr para o sítio em que me encontrava antes e por entre a multidão que por ali andava espalhada, e qual a dificuldade? Conseguir de novo o meu lugar no meio de tanta gente ali presente. Óbvio que não consegui, mas felizmente fiquei de novo bem posicionada. O menos bom? Apenas assisti aos segundos finais da sua atuação. Que fiz de imediato? Um ‘’coração’’ com as mãos o mais alto que consegui na tentativa que ele conseguisse ver, mas isso não aconteceu. Qual a parte boa? Faltava ainda uma atuação. Permaneci lá à espera. Chegado o momento cantarolei esbanjando felicidade e terminei a bater palmas efusivamente! De novo ergui o ‘’coração’’ bem no alto e desta vez ele viu, sorriu e acenou e o facto de ter sido só para mim deixou-me num estado de pura euforia e que demorou algum tempo a ‘’abandonar-me’’. Como pensava ser a sua última atuação, á semelhança do que aconteceu no seguimento da primeira, desatei a correr até à saída do palco com a esperança de o encontrar e ‘’registar o momento’’. Foi um caminho longo. Não tanto no verdadeiro sentido da palavra, ainda que, não eram apenas ‘’três passos’’ até lá, mas ‘’longo’’ porque estava muita gente presente e por todo o lado e dessa forma o caminho parecia maior. Como se diz ‘’quanto mais depressa, mais devagar’’. Assim que cheguei não o encontrei. Esperei. Esperei. Nada dele. Como sou de ideias fixas, comecei a ‘’cercar’’ todas as saídas e todos os sítios por onde possivelmente poderia passar ou estar, na tentativa de o encontrar finalmente. Nada! Detesto a sensação de não conseguir alcançar um objetivo. Mas, heis que o oiço de novo em palco. Nesse momento percebi que não o encontrei porque ele não tinha saído das traseiras do palco. A parte boa de não estares na tua cidade é que noutra, à partida 99,9% das pessoas não te conhecem e podes correr, fazer tudo e mais alguma coisa que não te sentes envergonhada pois a probabilidade de as voltares a encontrar é mínima. Foi o que fiz. Mas, quando estava à procura de um lugar em frente a ele pensei que provavelmente não chegaria a tempo de o encontrar no fim da atuação e então, voltei para o sítio onde estava antes. A certa altura a minha cunhada desistiu de andar atrás de mim porque era quase impossível ela conseguir acompanhar-me. Por entre corridas a atuação terminou e eu não estava no local que devia estar. Aumentei a velocidade (risos). O momento da minha chegada coincidiu com a saída dele e assim que o avistei... Bem, imaginem aquelas cenas românticas, onde o fundo é um campo totalmente verde e as personagens correm lentamente para os braços uma da outra. Qual a diferença em relação ao cenário descrito? Foi tudo menos um momento romântico, aconteceu de modo bem rápido e se eu ia a correr ele ia tudo menos a fazer o mesmo, pois nem sabia que eu lhe ia cair literalmente nos braços. Sim, foi mesmo isso que aconteceu! Eu corri na sua direção e abracei-o de forma esmagadora. Deu para perceber que o apanhei completamente desprevenido. Foi um momento previsivelmente emocionante para mim. Deu para trocar umas palavras e para fotografar como tanto desejava. Curiosamente o momento da despedida foi o mais marcante. Se quando o encontrei fui eu que o abracei, naquele instante foi ele que me abraçou a mim. Relembro com o maior dos carinhos. Enquanto nos abraçávamos só lhe consegui dar os parabéns e ele agradeceu como era de esperar. Depois, cada um de nós seguiu o seu caminho. Como classificar esta tarde? Boa demais para ser verdade. MAS FOI!
Aqui está resumido (de forma muito alargada, eu sei, mas, não poderia ser de outra forma), um dos dias mais especiais que vivi até hoje. Não posso concluir sem antes contar que no dia seguinte lhe enviei mensagem através das redes sociais para de forma mais ‘’pacata’’ lhe falar de coração e também para lhe contar que a fui eu que o abracei daquela forma ‘’matadora’’ e que foi para mim que ele acenou quando me encontrava no público. O melhor? Ele lembrou, associou, reconheceu e agradeceu. Jamais esquecerei!



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